Numa extremidade do corredor, Centro Cirúrgico onde equipe médica procedia à implantação de próteses na aorta abdominal e nas artérias ilíacas, em razão de aneurisma. Na outra, Recepção e Sala de Espera onde meus familiares aguardavam o término da operação. A médica anestesista gentilmente deixou o número de seu telefone celular com meu filho, médico também, para que ele ligasse depois de duas horas para saber notícias. Estava tudo bem. Aproximadamente cinco horas após o início da cirurgia, que durou sete horas, um dos médicos deixa a sala, visivelmente apressado, falando ao celular, e, em voz alta, em tom de urgência, solicita à secretária o número do telefone do serviço de ambulância com UTI. Pernas amoleceram, a palidez instalou-se nos rostos, lágrimas brotaram nos olhos mais emotivos, olhares à procura de entendimento do que estava acontecendo, não querendo acreditar que algo não corria bem... O tempo parou... Parou até descobrirem que a ambulância/UTI destinava-se à transferência de paciente para cirurgia de emergência no mesmo hospital. . . . aí veio a bonança. . . Nilton Deodoro
Enviado por Nilton Deodoro em 08/11/2013
Alterado em 22/03/2015 |