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Era desse jeito que algumas pessoas se referiam a eles. Outros, com olhar mais pelo lado místico, afirmavam tratar-se de coisa do Divino, chegando a compará-los à Adão e Eva, que, dada a origem de Eva, a união estava selada à eternidade. Portanto, indissolúvel... Nasceram para se tornarem uno... Divino? Exagero! Mas que se mostrava uma união pétrea, não havia dúvida... Sabe aquela atração que surge do tipo “sem volta”? Era o caso deles. Algumas pessoas dizem que os diferentes se atraem, eis que cada um vê no outro aquilo que lhe falta. Daí... Penso ao contrário, os iguais é que se atraem. É química pura. Quase é, quase, não, é garantia de eterna união, eis que não há rejeição entre iguais, pois ali, geralmente, não existem conflitos. Alquimia perfeita... A própria Física nos mostra isso; tente unir um fio neutro a outro, dotado de corrente positiva, e vai ver no que dá... Até acontecer a tal união pétrea, houve uma atração lenta, mas constante, irreversível, o tal “caminho sem volta” ou “estava escrito nas estrelas”... Bem, sob qualquer viés que se olhasse, um pensamento era comum a quem os conhecia: formam um belo par, bela imagem – sem dúvida, "nasceram" um para o outro. Para mim, nada disso me impressionava, pois não havia o que questionar quanto ao acerto da união – estava na cara! Entretanto, o que me instigava à reflexão era o fato de habitarem uma gruta! Enfim, esse exuberante fenômeno pétreo geológico, é a razão e a natureza da formação dos ESTALACTITES e dos ESTALAGMITES... N.A.: Enriqueço meu texto com as observações de Aninha em seu comentário. Obrigado querida! Nilton Deodoro
Enviado por Nilton Deodoro em 11/05/2019
Alterado em 08/10/2019 |